O tema desta pregação é o Bento XVI, o Papa certo para os tempos incertos. Vamos falar da bênção de Deus que é este Santo Padre para a Igreja do mundo todo. Dentro em breve, teremos, mais uma vez, o Santo Padre no Brasil. Ele virá para os jovens durante a Jornada Mundial da Juventude de 2013. Por isso, precisamos realmente conhecê-lo.Com a morte do Papa João Paulo II, todos diziam: “estamos órfãos”. No entanto, Deus, na Sua providência, mandou-nos o Papa certo. Quando Bento XVI ainda era Cardeal Joseph Ratzinger, haviam certas coisas que nos levanvam a não acreditar que ele seria eleito Papa. Algumas delas era o fato dele ter idade já avançada (próximo aos 80 anos) e também muitos inimigos, porque, desde 1981, era o inquisidor-mór, o homem da doutrina da fé, conhecido como o “martelo dos hereges”.Para os grandes pensadores e filósofos, Ratzinger era o cara reacionário, de direita, conservador; colocaram nele o apelido de “o Cardeal tanque de guerra”. Joseph Ratzinger era o sujeito que tinha a missão mais antipática da Igreja. Em sua homilia, na morte de João Paulo II, ele foi claro demais, politicamente incorreto, fez uma pregação rasgada, na qual dizia que a Igreja estava sendo atacada pela ditadura do relativismo e que o novo Papa não poderia se deixar levar pelo vento deste relativismo. Segundo ele, os maiores inimigos da Igreja estão dentro da própria Igreja, relativizando a fé. O relativismo está se tornando uma ditadura, porque, hoje, todos têm o direito de dizer o que quiser, menos quem é católico de verdade. Todos os hereges malucos podem dizer o que pensam, só nós não temos o direito de dizer que Maria é virgem, que ser casto é bonito, que o Papa é infalível, que a Igreja Católica é de Jesus Cristo.Todos têm a possibilidade de falar qualquer estupideza, menos de ser católico, de conhecer o Catecismo da Igreja Católica que foi promulgado pelo Papa João Paulo II, mas escrito pelo ainda jovenzinho Ratzinger. Foi ele quem denunciou, em 2005, que todos tinham direitos, menos os católicos, pois, estes têm apenas o direito de não existir.Eu estou sendo dramático ou o mundo está sendo assim mesmo? Tudo o quanto é maluquice tem cidadania, só o católico não é cidadão. O padre pode ser contra o aborto na sacristia, mas não na frente dos outros, diante da sociedade. Isso tudo se chama ditadura do relativismo, as pessoas vestem a máscara da tolerância e usam seu sorriso alucinado para dizer: “Nós amamos todo mundo, somos igreja do Deus que é “uma gracinha”, que só tem amor pra dar”. Relativismo é a máscara da tolerância, que esconde uma ditadura.O Santo Padre denunciou que existe uma ditadura que está trancafiando a Igreja, uma ditadura disfarçada de tolerância. Num dos conclaves mais curtos da história, que dia feliz, que dia bendito, quando, diante da televisão, o Cardeal Estévez Medina, anunciou Joseph Ratzinger como o novo Papa! Neste momento, todos os jovens se abraçavam na Praça de São Pedro.Nesse momento, o mundo jornalístico ficou perplexo, pois não entendiam a escolha de Ratzinger nem o fato de os jovens estarem comemorando. Mas o mundo sabia que nele iram encontrar um pai; não um cúmplice.O jovem não quer um “cara legal”, mas um pai. Há um equívoco quando dizem que o jovem quer encontrar num padre um cara igual a ele. No padre, o jovem quer encontrar uma orientação, um farol que lhe dê um caminho. É por isso que os jovens se abraçaram na Praça de São Pedro. O serviço que o Cardeal Ratzinger fez na Igreja foi às ovelhas, apontando os lobos disfarçados de pastores.Os católicos não são intolerantes. Se você não quer ser católico, fique sua sua, pois você está cheio de direitos. Mas deixe em paz quem quer ser! É esta a realidade, e o cardeal Joseph Ratzinger nos mostrou exatamente isso: o que é ou não católico.Ainda hoje sofremos quando acreditamos nas coisas da Igreja, é por isso que esse Papa maravilhoso de Deus nos deu um grande presente. Em 2012 teremos o ano da fé, por isso temos de preparar nossas baterias para viver esse ano. E o que o Papa ele quer que façamos? Que estudemos o Catecismo.Bento XVI é o Papa certo, porque ele nos dá a orientação da fé, afim de que não a percamos. Ele não é um revolucionário. Mas as coisas, dentro da Igreja, têm de ser feitas dentro de um processo orgânico, lento, com calma, porque nós temos dificuldades, pois ouvimos a Palavra e depois encontramos oposição.Temos de saber que essa coisa de evangelização, de conquistar tudo para Deus não acontece com tapas, mas com convencimentos, mostrando para as pessoas a beleza da fé católica, porque ela não é algo pelo qual nós matamos, mas algo pelo qual nós morremos.Eu desafio você, jovem, para uma aventura fantástica: ser católico de verdade, 100%, legítimo. Sei que muitos estão sentindo seu coração se alargar, porque a juventude foi feita para o heroísmo, para um grande desafio, que é o de ser católicos de verdade. É muito bonito ser católico, porque a verdadeira Igreja Católica é a Igreja dos santos. Há um pedaço de nós que já é Igreja e outro que ainda é terra de missão. E a terra de missão mais terrível e perigosa é a que está dentro do seu coração. É lá que enfrentamos o bárbaro que está dentro de nós.Se você quer conhecer a Igreja, leia a vida dos santos. Quer conhecer um padre de verdade? Leia a vida de Padre Pio. Olhe para os santos, eles são católicos. Que maravilha fazer parte da mesma Igreja de Padre Pio, de Santa Teresa d'Ávila, de tantos santos e santas de nossa devoção! Não estamos sozinhos nunca, mas acompanhados de muitos santos que estão conosco.A Igreja é objeto de fé, é uma realidade mais do céu do que da terra.
Pe. Paulo Ricardo
Fonte: Canção Nova
Pequena Teresa
domingo, 15 de janeiro de 2012
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Por que te amo, oh, Maria
Em maio de 1897, ano de sua ida para o Céu, Santa Teresinha compôs esta poesia. Ir. Genoveva, no Processo Apostólico, testemunhou que Teresinha, já bem doente disse: "Ainda tenho que fazer uma coisa antes de morrer. (...) Sempre desejei exprimir num cântico em honra da Santíssima Virgem tudo o que penso a seu respeito". Nossa Pequena Teresa dizia que, quando pedia socorro à algum santo, tinha de esperar um pouco mas, quando pedia à Nossa Senhora, a graça vinha imediatamente. Já por ter sido escolhida por Deus para ser mãe do Altíssimo, Maria merece todo nosso amor e respeito. Assim como nossa santinha e neste dia onde celebramos a Imaculada Conceição, saibamos declarar a Virgem Santíssima o quanto a amamos e a queremos, como Mãe, ao nosso lado.
Quisera
cantar, Maria, porque te amo,
Porque, ao
teu nome, exulta meu coração
E porque,
ao pensar em tua glória suprema,
Minh’alma
não sente temor algum.
Se eu
viesse a contemplar o teu fulgor sublime
Que supera
de muito o dos anjos e santos,
Não
poderia crer que sou tua filha
E, então,
diante de ti, baixaria meus olhos.
Para que
um filho possa amar sua mãe,
Que ela
chore com ele e partilhe suas dores…
Pois tu,
querida Mãe, nestas plagas de exílio,
Quanto
pranto verteste a fim de conquistar-me!…
Ao meditar
tua vida escrita no Evangelho,
Ouso te
contemplar e me acercar de ti;
Nada me
custa crer que sou um de teus filhos,
Pois te
vejo mortal e, como eu, sofredora.
Quando o
anjo te anunciou que serias a Mãe
Do Deus
que reinará por toda a eternidade,
Eu te vi
preferir, Maria – que mistério! -,
O
inefável, luzente ouro da Virgindade.
Compreendo
que tua alma, Imaculada Virgem,
Seja mais
cara a Deus que o próprio céu divino;
Compreendo
que tua alma, Humilde e doce Vale,
Possa
conter Jesus, o grande Mar do Amor!…
Como te
amo, Maria, ao declarar-te serva
Do Deus
que conquistaste por tua humildade,
Tornou-te
onipotente essa virtude oculta.
Ela ao teu
coração trouxe a Trindade santa
e o
Espírito de Amor, cobrindo-te em sua sombra,
O Filho,
igual ao Pai, encarnou-se em teu seio…
Inúmeros
serão seus irmãos pecadores,
Uma vez
que Jesus é o teu primeiro filho!…
Ó Mãe
muito querida, embora pequenina,
Trago em
mim, como tu, o Todo-Poderoso
e nunca
tremo ao ver em mim tanta fraqueza.
O tesouro
da Mãe é possessão do Filho,
e sou tua
filha, ó Mãe estremecida.
Tua
virtude e amor não são, de fato, meus?
E quando
ao coração me vem a Hóstia santa,
Teu
Cordeiro, Jesus, crê que repousa em Ti!…
Tu me
fazes sentir que não é impossível
Os teus
passos seguir, Rainha dos eleitos,
Pois o
trilho do céu nos tornaste visível,
Vivendo
cada dia as mais simples virtudes.
Quero
ficar pequena ao teu lado, Maria,
Por ver
como são vãs as grandezas do mundo.
Ao ver-te
visitar a casa de Isabel,
Aprendo a
praticar a caridade ardente.
Aí escuto
absorta, ó Rainha dos anjos,
O canto
celestial que jorrou de teu peito;
Ensinas-me
a cantar os divinos louvores
E a só me
gloriar em Jesus Salvador.
Tuas
frases de amor caíram como rosas
Que iriam
perfumar os séculos futuros.
O
Todo-Poderoso em ti fez maravilhas,
Cujas
bênçãos, na prece, quero usufruir.
Quando o
bom São José ignorava o milagre
Que
intentavas velar com tua humildade,
Tu o
deixaste chorar aos pés do Tabernáculo
Que
esconde o Salvador e sua eterna Beleza!…
Maria, amo
esse teu eloqüente silêncio,
Que soa
para mim como um doce concerto,
Melodia
cantando a grandeza e o poder
De um
coração que espera ajuda só dos céus…
E, mais
tarde, em Belém, ó José e Maria,
Rejeitados
os vi por todas as pessoas.
Não os
recebeu ninguém em sua hospedaria,
Que só os
grandes acolhe e não pobres migrantes…
Para os
grandes o hotel, portanto é num estábulo
Que a
Rainha do céu dá à luz o Filho-Deus.
Minha
querida Mãe que acho tão amável,
Como te
vejo grande em lugar tão pequeno!…
Quando vejo
o Eterno envolvido em paninhos
E ouço o
fraco vagir desse Verbo divino,
Ó Mãe
querida, não invejo mais os anjos,
Porquanto
o Onipotente é meu amado Irmão!…
Como te
amo, Maria, a ti que, em nossas terras,
Fazes
desabrochar essa divina Flor!…
Como te
amo escutando os pastores e os magos
Guardando,
com amor, tudo no coração!…
Amo ao
ver-te também, entre as outras mulheres,
Os passos
dirigindo ao Templo do Senhor.
Amo-te
apresentando o nosso Salvador
Àquele
santo ancião que O tomou em seus braços.
Em
princípio, sorrindo, escuto o canto dele,
Logo,
porém, seu tom me faz cair em pranto,
Pois,
sondando o porvir com olhar de profeta,
Simeão te
apresentou uma espada de dores.
Rainha do
martírio, até a noite da vida
Essa
espada de dor traspassará teu peito.
Cedo tens
de deixar o teu país natal,
Fugindo do
furor de um rei cheio de inveja.
Jesus
cochila em paz nas dobras de teu véu;
José te
vem pedir para partir depressa
E logo se
revela tua obediência,
Partindo
sem atraso ou considerações.
Lá na
terra do Egito, ó Maria, parece
Que
manténs, na pobreza, o coração feliz.
Uma vez
que Jesus é a mais bela das pátrias,
Com Ele
tendo o céu, pouco te importa o exílio…
Mas, em
Jerusalém, uma amarga tristeza,
Como um
imenso mar, vem inundar teu peito:
Por três
dias Jesus se esconde de teu amor;
Agora é
exílio, sim, em todo o seu rigor.
Tu O
descobres enfim, e alegria te inunda
Vendo teu
belo filho encantando os doutores
E lhe
dizes: “Por que, meu filho, agiste assim?
Eis que eu
mais o teu pai chorando te buscávamos!”
Então o
Filho de Deus responde (oh! que mistério!)
À sua
terna Mãe que os braços lhe estendia:
“Por que
me procurais?… Não sabeis, talvez,
Que das
obras do Pai devo me ocupar?”
O
Evangelho nos diz que, crescendo em saber,
A Maria e
José, Jesus obedecia.
E o
coração me diz com que infinda ternura
O Menino a
seus pais assim se submetia.
Só agora
compreendo o mistério do templo:
Palavras
de meu Rei envoltas em mistério.
Teu doce
Filho, Mãe, quer que sejas exemplo
De quem O
busca em meio à escuridão da fé.
Já que o
supremo Rei do Céu quis que sua mãe
Se
afundasse na noite e em angústias interiores,
Então,
Maria, é um bem sofrer assim na terra?
Sim,
sofrer com amor é o mais puro prazer.
Tudo
quanto me deu Jesus pode tomar;
Dize-lhe
que comigo nunca se preocupe…
Que se
esconda, se quer; consinto em esperar
Até o dia
sem poente em que se apaga a fé.
Sei que,
em Nazaré, ó Mãe, cheia de graça,
Longe das
ambições, viveste pobremente,
Sem
arrebatamento ou êxtase e milagre
Que te
adornasse a vida, ó Rainha do Céu.
Na terra é
muito grande o bando dos pequenos
Que, sem
temor, a ti elevam seu olhar.
É o
caminho comum que te apraz caminhar,
Incomparável
Mãe, para guiá-los ao céu!
Enquanto
espero o céu, ó minha Mãe querida,
Contigo
hei de viver, seguir-te cada dia.
Contemplando-te,
Mãe, sinto-me extasiada
Ao
descobrir em ti abismos só de amor.
Teu olhar
maternal expulsa meus temores,
Ensina-me
a chorar e também a sorrir.
Em vez de
desprezar gozos puros e santos,
Tu os
queres partilhar, digna-te a abençoá-los.
Em Caná,
ao notar a angústia do casal
Que não
sabe ocultar a falta de vinho,
Preocupada
contas tudo a teu Jesus,
Esperando
de Seu poder a solução.
Parece que
Jesus recusa teu pedido
Dizendo:
“Isto que importa a mim e a ti, Mulher?”
Mas, lá em
seu coração, Ele te chama Mãe
E por ti
Ele opera o primeiro milagre…
Pecadores,
um dia, ouviam a palavra
Daquele
que no céu deseja recebê-los.
Junto
deles te vejo, ó Mãe, sobre a colina,
E alguém
diz a Jesus que tu pretendes vê-Lo.
Então o
Filho de Deus, diante da turba inteira,
Mostrou a
imensidão de Seu amor por nós
Dizendo:
“O meu irmão e minha Mãe quem é?
Não é
outro senão quem faz minha vontade”.
Virgem
Imaculada, a mais terna das mães,
Ao escutar
Jesus tu não ficaste triste
Mas te
alegraste, pois Ele nos fez saber
Que nossa
alma, aqui embaixo, é Sua família.
Tu te
alegras por ver que Ele nos dá Sua vida,
E os
tesouros sem fim de Sua divindade!…
Como,
pois, não te amar, ó Mãe terna e querida,
Ao ver
tamanho amor e tão grande humildade?
Tu nos
amas, ó Mãe, como Jesus nos ama
E
consentes, por nós, em afastar-se dele.
Amar é
tudo dar; depois, dar-se a si mesmo.
Isto
provaste ao te tornares nosso apoio.
Conhecia
Jesus tua imensa ternura
E os
segredos de teu coração maternal.
Ele nos
deixa a ti, do pecador Refúgio,
Quando
abandona a cruz para esperar-nos no céu.
Tu me
apareces, Mãe, no cimo do Calvário,
De pé,
junto da cruz, qual padre ao pé do altar,
E ofertas,
para aplacar a justiça do Pai,
Teu
querido Jesus, esse doce Emanuel…
Um profeta
já disse, ó Mãe tão desolada:
“Não há
dor neste mundo igual à tua dor”!
Ficando
aqui no exílio, ó Rainha dos mártires,
Todo o
sangue que tens no coração nos dás.
O teu
único asilo é a casa de São João;
Filho de
Zebedeu deve substituir Jesus!…
É o
detalhe final que vem nos evangelhos
E não se
fala mais da Rainha dos céus.
Mas, Mãe
querida, teu silêncio tão profundo
Não revela
tão bem a nós que o Verbo eterno
Quer
cantar Ele próprio o louvor de tua vida
Para poder
encantar teus filhos lá no céu?
Logo, logo
ouvirei essa doce harmonia;
Cedo irei
para o céu a fim de lá te ver.
Tu que, no
amanhecer da vida, me sorriste,
Vem me
sorrir de novo, ó Mãe! Já se faz noite!…
Não tenho
mais temor do brilho de tua glória;
Contigo já
sofri, o que desejo agora
É cantar,
em teu colo, ó Mãe, porque é que te amo
E mil
vezes dizer-te que sou tua filha!…
sábado, 1 de outubro de 2011
Por que te amo, Teresa?
O texto abaixo é de autoria de D. Milton Kenan Junior, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, região Brasilândia. Dom Milton tem um blog: In Manus Tuas, que também é o seu lema episcopal. Para celebrar o dia de Santa Teresinha, nada melhor que uma declaração de amor feita à ela.
"A ultima das poesias que Santa Teresinha compôs foi dedicada a Nossa Senhora, e tem como título: “Por que te amo, Maria?”. Em versos alexandrinos Teresa exalta a vida de Maria, que a torna tão semelhante a nós, seus filhos, razão pela qual Teresa se aproxima dela com confiança e ver redobrado o seu amor.
Não escrevo aqui uma poesia, e penso que não seja a ultima vez que escrevo sobre Teresa; mas, sirvo-me da expressão de Teresa para falar do amor que nutro por ela.
Penso que muitas pessoas têm uma imagem equivocada de Santa Teresinha. Para muitos, ela é a “Santinha das Rosas”, que distribui pétalas de rosas, e faz chover rosas sobre os que a invocam. Não duvido da intercessão dela; mas, para mim, Teresa é mais do que aquela menina meiga e adocicada, cuja imagem encontramos em tantos santinhos. As vezes penso que esta imagem esconde aos olhos das pessoas a verdadeira fisionomia de Teresa de Lisieux, proclamada Doutora da Igreja, pelo Papa João Paulo II aos 19 de Outubro de 1997, na Praça de São Pedro, em Roma.
Aproximando-nos dos seus Manuscritos, vamos sendo levados lentamente à descoberta do verdadeiro rosto de Teresa Martin. Embora sua linguagem pareça um pouco “fora de moda”, se perseveramos na leitura de suas obras, descobrimos uma gigante na fé, uma testemunha do mais genuíno amor de Deus, uma atleta do Espírito!
“Por que te amo, Teresa?” – Trata-se de uma pergunta que cada um daqueles que aproximando-se dela pode responder a seu modo e a seu tempo. Sem querer esgotar a resposta, partilho com simplicidade a razão do meu amor por Teresa, irmã de caminhada e exemplo de vida:
“Por que te amo, Teresa?” – porque nas entrelinhas dos teus manuscritos nos deixas perceber o quanto tu és semelhante a nós. Não escondes as tuas lutas, tuas fraquezas e derrotas, tua sensibilidade tão aguçada, teu temperamento traumatizado pela morte de tua mãe, quando eras ainda tão pequena e não podias compreender em profundidade o alcance dos fatos. Custou para ti reencontrar o equilibrio, e tu mesmo confessavas que embora jamais lhe faltasse boa vontade, a tua “cura” foi obra e graça de Deus!
“Por que te amo, Teresa?” – porque em ti tudo fala da beleza de uma familia, e do encanto de se ter um lar. Os anos passados no convívio de teu pai e de tuas irmãs deixaram tantas lembranças. O balanço no quintal, a pescaria, os passeios em Alençon, as noites embaladas pelas estórias e cantigas de tuas irmãs, a alegria de estar na igreja em companhia do teu “Rei” , o teu Pai, o primeiro sermão que gravaste no coração, os difíceis anos na Abadia, as peraltices pelas ruas de Lisieux na companhia de Celina e de tuas primas Guérin. Eras uma adolescente nada incomum, tão semelhante às tuas companheiras e amigas, a ponto de não dispensares sequer o cabelereiro, em algumas ocasiões, para parecer-se mais velha, mais madura, querendo conquistar a realização dos teus desejos.
“Por que te amo, Teresa?” – porque naquela noite do Natal, acolheste a graça da tua conversão, disposta a esquecer-se sempre de ti, para dar alegria aos outros; mesmo que isso lhe custasse sacrifícios. Invadida pela Luz que se despreendia da manjedoura, tornavas-te uma outra criatura, fazendo tua a paixão de Cristo de salvar os pecadores. Com que perseverança adotaste Pranzini o criminoso como teu filho e, com que alegria acompanhaste no momento derradeiro, poucos minutos de sua cabeça despreender-se do seu corpo, pela força da guilhotina, quando tomou o Crucifixo das mãos do padre e beijou-o como se beija o mais terno amigo.
“Por que te amo, Teresa?” – porque desde pequena sempre foste audaciosa. Que vontade enérgica possuias, sobretudo quando se tratava de cumprir os teus deveres e alegrar os que contigo conviviam. Foi graças a esta audácia que lutaste pela tua vocação! Não recuaste diante de tantos “nãos”, não desististe mesmo diante da recusa do Côn. Delatroëtte e do Bispo Mons. Hugonin, a quem te dirigiste na companhia do teu pai. Na tua audácia foste ao Papa, não temendo suplicar-lhe a concessão de ingressar no Carmelo com os teus poucos quinze anos.
“Por que te amo, Teresa?” – porque ingressando no Carmelo, confessaste que o único que a atraia era o teu Jesus, sendo o teu desejo unicamente agradá-Lo. Não obstante desejasse amá-lo até a loucura tiveste que conviver com tua fraqueza: o sono e as distrações na oração, a pouca resistência à penitência, e, sobretudo a enfermidade do teu “Rei”, tão estranha aos teus pensamentos. Encontras-te, de fato, a Cruz no Carmelo. Entretanto não fugiste, nem recuaste, ao contrário, abraçaste o Lenho com todo o peso aceitando tudo por amor.
“Por que te amo, Teresa?” – porque no Carmelo aprendeste a conviver com tuas irmas sem distinção daquelas que lhe eram ou não mais simpáticas. Amaste a todas e por todas te desvelaste, fazendo das tuas poesias, dos teus pequenos serviços, das peças teatrais, da tua companhia tão alegre e risonha nos encontros da comunidade, ocasião para semear alegria e animo no coração das mais fracas e mais difíceis na convivência. Cumpriste assim o mandamento de amar, suplicando que Jesus amasse as tuas irmãs através de ti.
“Por que te amo, Teresa?” – porque aprendeste a viver com o necessário, não buscaste privilégios e nem reclamaste os prejuízos que ocorriam por causa da necessidade de tuas irmãs ou por causa do descuido delas quando serviam-se de tuas coisas. Aceitaste o “ultimo lugar” e aprendeste com o Mestre a fazer-se “serva de todos”, não reclamando os teus direitos, e nem protestando tuas necessidades. Impressiona-me quando lembro que nunca tiveste direito de “voto” e nunca pudeste ocupar um lugar na “sala do capítulo”, sendo “obrigada” a permanecer toda a vida no noviciado, a cuidar de tuas irmãs noviças, sem sequer poder servir-se do título de “mestra”.
“Por que te amo, Teresa?” – porque te tornas-te “irmã” de todos os que se aproximaram de ti. Com que firmeza e ternura acolheste as noviças como tuas irmãs, dedicando-se em forma-las no caminho da renuncia a si mesma e do amor fraterno. Com que determinação acolheste teus “irmãos espirituais” Roulland e Bellière, revelando assim a sua vocação de ser “apóstola dos apóstolos”, no teu amor sublime pelos sacerdotes. Apesar das fraquezas dos padres não desististe jamais de amá-los, rezando e sacrificando por eles. Tua ultima comunhão dedicaste ao pobre Pe. Jacinto Loyson, que havia abandonado o sacerdocio e perambulava pela França pregando contra a Igreja, renegando a sua fé.
“Por que te amo, Teresa?” – porque não guardaste para ti somente o teu segredo, a tua descoberta, a qual chamaste de “pequena via”, a via da confiança e do amor! No limite da tua fraqueza descobriste o quanto agrada ao Pai ver o esforço do filho que luta para resistir à mediocridade, e perseverar no amor. Aprendeste e ensinas aos que se aproximam de ti que “ é somente a confiança que nos conduz ao amor”. Tomas nas mãos os teus irmãos para conduzi-los ao Amor Misericordioso de Deus, a fim de que não se cansem na ardua senda da santidade, mas ao contrário, na confiança apoiem-se sempre no amor do Pai que jamais desempara o filho que nele confia.
“Por que te amo, Teresa?” – porque acolheste tua enfermidade como um dom ainda maior de amor, aceitando sentar-te à mesa com os pecadores, quando da “noite da fé” que suportaste, a medida que teu corpo degenerava e tuas forças iam pouco a pouco desaparecendo. Naqueles dias tão dificeis e dolorosos revelaste teu segredo quando disseste: “Tudo é graça!” Torna-se mais fácil suportar os problemas quando vemos neles as mãos do Pai que não nos desampara e conduz tudo conforme o seu plano de amor!
“Por que te amo, Teresa?” – porque teu único amor foi Jesus! Há poucos anos descobriram o que escreveste na porta do teu quarto no cumulo da escuridão da fé que sofreste nos ultimos anos de tua existência: “Jesus é o meu único Amor!” Sim fizeste de Jesus o teu único Amor! Tuas ultimas palavras, foram, de fato, um ato de amor: “Meu Deus, eu vos amo!”
“Por que te amo, Teresa?” – porque cumpres a tua promessa de “passar o céu fazendo o bem sobre a terra”, sussurrando nos nossos ouvidos: “Só o amor basta!”...”jamais me arrependi de me ter entregue ao amor!”...”na vida sempre busquei a verdade”. Convida-nos a percorrer a “pequena via” contigo, não desistindo jamais de amar, pois a recompensa do amor é o próprio amor!
“Por que te amo, Teresa?” – porque qual “rosa desfolhada” tu continuas no coração da Igreja a ser o amor, a lembrar ao mundo e a Igreja, que se faltar o amor falta tudo, nada se sustenta, nada vale a pena. Como o poeta ousas repetir-nos: “Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena!”...“Só o amor permanece para sempre!”
Obrigado, Teresa porque exististe...e continuas a existir no coração de Deus e no nosso coração. Não deixes jamais de nos acompanhar com tua interessão e com teu amor; pois, animados e sustentados por Ti, podemos na Igreja palpitar como o coração, fazendo circular entre nós o Amor de Deus!
Dom Milton Kenan Junior
sábado, 23 de julho de 2011
É importante que voltemos à piedade Eucarística
Padre Paulo Ricardo
Foto: Maria Andréa/cancaonova.com
Sabemos que não há Igreja se não houver Eucaristia. Precisamos resgatar a fé da Igreja, a fé na presença Eucarística de Nosso Senhor Jesus Cristo.
É evidente que eu sempre tive muita devoção pela Eucaristia. A ordem de Jesus era para que celebrássemos a Santa Missa, e a verdadeira devoção Eucarística é celebrar a Santa Missa e comungar [o Corpo de Cristo]. Já a Adoração Eucarística é muito legítima, mas foi uma invenção do segundo milênio. Essa prática [Adoração Eucarística] é algo recente, por isso as pessoas acham que ela não é obrigatória. Tenho de confessar que eu, segundo as normas litúrgicas, fiz uma capela no seminário de Cuiabá sem o sacrário; nós o colocamos numa capelinha menor, pois a norma litúrgica diz que o lugar onde se celebra a Eucaristia não deve haver a presença do sacrário.
Valorizando o passado, eu estava muito tranquilo na minha devoção Eucarística, porque celebrava a Missa e comungava, mas devo confessar que quase nunca eu adorava a Jesus Sacramentado. Mas o que mudou na minha vida para que eu mudasse de opinião? Foi o pontificado do Papa Bento XVI. Quando ele foi eleito Papa, duas coisas aconteceram na minha vida. Primeira: ele tomou atitudes que deram um curto-circuito na minha cabeça: começou a insistir na Adoração Eucarística.
Na vigília com o Papa, ocasião do encerramento do Ano Sacerdotal, diante de cerca de 20 mil sacerdotes, Bento XVI expôs o Santíssimo; e nós ficamos ali, de joelhos, rezando. Naquele dia, o Pontífice conseguiu fazer com que milhares de padres colocassem seus joelhos no chão e adorassem a Jesus.
A segunda coisa que mudou em mim com a eleição de Bento XVI é que agora João Paulo II está no céu. Acho que ele conseguiu fazer na minha cabeça o que não conseguiu quando estava vivo. E nós precisamos entender que a Adoração Eucarística é algo urgente. Não é um devocionismo; ela faz parte da própria fé da Igreja.
Papa Bento XVI escreveu a Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis - "O sacramento do amor". Nela, ele cita uma frase do bem-aventurado Agostinho, santo no primeiro milênio: “Ninguém coma aquela carne sem que antes tenha adorado. Se não adorar, estará pecando”; ou seja, se você quer comungar, tem de adorar ao Santíssimo Sacramento.
Por que essa prática [Adoração Eucarística] é tão importante? Porque, no primeiro milênio, a Igreja vivia uma fé inabalável. Os cristãos acreditavam na presença de Jesus na Eucaristia. Durante os mil primeiros anos, não havia heresia, todos acreditavam e iam à celebração da Santa Missa. Nela, adoravam e comungavam o Corpo de Cristo. Acontece, porém, que, no segundo milênio, surgiram inúmeras heresias que, somadas, culminaram na heresia protestante, quando Lutero negou a existência de Jesus Cristo na Eucaristia.
Jesus disse: “Tomai todos e comei, esse é o meu corpo. Tomai todos e bebei, esse é o meu sangue”. Deus está presente por imensidade em todos os lugares; no entanto, a presença de Jesus na Eucaristia tem mais consistência, tem mais ser; ela é mais presença, mais ativa.
É impressionante que, justamente na época em que começaram as heresias da Eucaristia, começaram também a surgir os Milagres Eucarísticos. Nós necessitamos urgentemente da Adoração Eucarística; precisamos voltar a dobrar nossos joelhos diante de Deus, a fazer visitas ao Santíssimo Sacramento.
Quando Nossa Senhora apareceu em Fátima, em 13 de maio 1917, ela abriu seus braços e um raio de luz divina inundou o coração de três crianças: Lúcia, Jacinta e Francisco. Elas receberam a graça divina. Instintivamente, prostraram-se diante de Deus e rezaram: “Ó Santíssima Trindade, eu vos adoro, eu vos amo no Santíssimo Sacramento”. Essa oração é a confirmação daquilo que Deus já vinha fazendo no coração daquelas crianças.
Para preparar o coração delas, o Senhor já havia mandado o Anjo da Paz, que se prostrou, reverenciando a Deus; e as crianças também fizeram o memo. Esse ser celeste as ensinou a rezar: “Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão por aqueles que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam”. Nós precisamos repetir essa oração diante do Santíssimo Sacramento.
Em outra aparição, o anjo ensinou aos pequenos: “Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo –, adoro-Vos profundamente e Vos ofereço o preciosíssimo corpo, sangue, alma e divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra em reparação aos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores”.
Precisamos pedir perdão a Deus pelas blasfêmias, oferecer nossa adoração em reparação ao Santíssimo Coração de Jesus. Durante a adoração é importante compreendermos o quanto ela está fazendo em nós. É importante que voltemos à piedade Eucarística.
Louvo a Deus pelo Papa Bento XVI que mudou a minha vida, minha visão sobre a Adoração Eucarística. Se não voltarmos a tratar a Eucaristia com toda piedade e adoração que ela merece, perderemos nossa fé em Jesus Eucarístico.
É evidente que eu sempre tive muita devoção pela Eucaristia. A ordem de Jesus era para que celebrássemos a Santa Missa, e a verdadeira devoção Eucarística é celebrar a Santa Missa e comungar [o Corpo de Cristo]. Já a Adoração Eucarística é muito legítima, mas foi uma invenção do segundo milênio. Essa prática [Adoração Eucarística] é algo recente, por isso as pessoas acham que ela não é obrigatória. Tenho de confessar que eu, segundo as normas litúrgicas, fiz uma capela no seminário de Cuiabá sem o sacrário; nós o colocamos numa capelinha menor, pois a norma litúrgica diz que o lugar onde se celebra a Eucaristia não deve haver a presença do sacrário.
Valorizando o passado, eu estava muito tranquilo na minha devoção Eucarística, porque celebrava a Missa e comungava, mas devo confessar que quase nunca eu adorava a Jesus Sacramentado. Mas o que mudou na minha vida para que eu mudasse de opinião? Foi o pontificado do Papa Bento XVI. Quando ele foi eleito Papa, duas coisas aconteceram na minha vida. Primeira: ele tomou atitudes que deram um curto-circuito na minha cabeça: começou a insistir na Adoração Eucarística.
Na vigília com o Papa, ocasião do encerramento do Ano Sacerdotal, diante de cerca de 20 mil sacerdotes, Bento XVI expôs o Santíssimo; e nós ficamos ali, de joelhos, rezando. Naquele dia, o Pontífice conseguiu fazer com que milhares de padres colocassem seus joelhos no chão e adorassem a Jesus.
Precisamos entender que a Adoração Eucarística é algo urgente.
Foto: Maria Andréa/cancaonova.com
A segunda coisa que mudou em mim com a eleição de Bento XVI é que agora João Paulo II está no céu. Acho que ele conseguiu fazer na minha cabeça o que não conseguiu quando estava vivo. E nós precisamos entender que a Adoração Eucarística é algo urgente. Não é um devocionismo; ela faz parte da própria fé da Igreja.
Papa Bento XVI escreveu a Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis - "O sacramento do amor". Nela, ele cita uma frase do bem-aventurado Agostinho, santo no primeiro milênio: “Ninguém coma aquela carne sem que antes tenha adorado. Se não adorar, estará pecando”; ou seja, se você quer comungar, tem de adorar ao Santíssimo Sacramento.
Por que essa prática [Adoração Eucarística] é tão importante? Porque, no primeiro milênio, a Igreja vivia uma fé inabalável. Os cristãos acreditavam na presença de Jesus na Eucaristia. Durante os mil primeiros anos, não havia heresia, todos acreditavam e iam à celebração da Santa Missa. Nela, adoravam e comungavam o Corpo de Cristo. Acontece, porém, que, no segundo milênio, surgiram inúmeras heresias que, somadas, culminaram na heresia protestante, quando Lutero negou a existência de Jesus Cristo na Eucaristia.
Jesus disse: “Tomai todos e comei, esse é o meu corpo. Tomai todos e bebei, esse é o meu sangue”. Deus está presente por imensidade em todos os lugares; no entanto, a presença de Jesus na Eucaristia tem mais consistência, tem mais ser; ela é mais presença, mais ativa.
É impressionante que, justamente na época em que começaram as heresias da Eucaristia, começaram também a surgir os Milagres Eucarísticos. Nós necessitamos urgentemente da Adoração Eucarística; precisamos voltar a dobrar nossos joelhos diante de Deus, a fazer visitas ao Santíssimo Sacramento.
"A presença de Jesus na Eucaristia tem mais consistência, tem mais ser", afirma sacerdote
Foto: Maria Andréa/cancaonova.com
Quando Nossa Senhora apareceu em Fátima, em 13 de maio 1917, ela abriu seus braços e um raio de luz divina inundou o coração de três crianças: Lúcia, Jacinta e Francisco. Elas receberam a graça divina. Instintivamente, prostraram-se diante de Deus e rezaram: “Ó Santíssima Trindade, eu vos adoro, eu vos amo no Santíssimo Sacramento”. Essa oração é a confirmação daquilo que Deus já vinha fazendo no coração daquelas crianças.
Para preparar o coração delas, o Senhor já havia mandado o Anjo da Paz, que se prostrou, reverenciando a Deus; e as crianças também fizeram o memo. Esse ser celeste as ensinou a rezar: “Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peço-Vos perdão por aqueles que não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam”. Nós precisamos repetir essa oração diante do Santíssimo Sacramento.
Em outra aparição, o anjo ensinou aos pequenos: “Santíssima Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo –, adoro-Vos profundamente e Vos ofereço o preciosíssimo corpo, sangue, alma e divindade de Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da terra em reparação aos ultrajes, sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado de Maria, peço-Vos a conversão dos pobres pecadores”.
Precisamos pedir perdão a Deus pelas blasfêmias, oferecer nossa adoração em reparação ao Santíssimo Coração de Jesus. Durante a adoração é importante compreendermos o quanto ela está fazendo em nós. É importante que voltemos à piedade Eucarística.
Louvo a Deus pelo Papa Bento XVI que mudou a minha vida, minha visão sobre a Adoração Eucarística. Se não voltarmos a tratar a Eucaristia com toda piedade e adoração que ela merece, perderemos nossa fé em Jesus Eucarístico.
Transcrição e adaptação: Michelle Mimoso
Extraído de Cançãonova.com
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Nosso Papa
Desde o primeiro instante que vi essa foto, logo imaginei que os 2 estavam relembrando algum fato da infância deles.
Desde que Joseph Ratzinger tornou-se Bento XVI, eu o admirei. Não preciso aqui dizer os motivos. Quem tem amor à Igreja, sabe as razões pelas quais se pode admirar um Papa. Mas, apesar da admiração, nunca senti que o amava. Mas, eu o amo. Eu amo o Papa. Achei que nunca amaria outro como amei JP II (pois ele havia sido o único Papa que eu tive). Mas eu amo o Papa Bento XVI. Descobri isso no último dia 29 de junho. Graças a Deus. E a Deus sou grato por ele.
Assinar:
Postagens (Atom)