sábado, 18 de junho de 2011

Tão pequena e Doutora


Na Proclamação de nossa Pequena Teresa como Doutora da Igreja, o Santo Padre João Paulo II, na Carta Apostólica Divini Amoris Scientia nos mostra como foi rápido o reconhecimento, por parte da Igreja, da santidade de Santa Teresinha e como sua espiritualidade se espalhou por todos os cristãos. Abaixo temos um pequeno trecho desta Carta. É graças à pequenez que S. Teresinha conseguiu fazer obras tão grandiosas aos olhos de Deus mas que, para nós, são as menores e mais simples coisas que podemos fazer no nosso dia a dia. Este amor ao cotidiano que nos faz alcançar forças para suportar este breve momento que passamos exilados, tendo em vista unicamente a nossa Pátria Eterna.
"Rápido, universal e constante foi o acolhimento do exemplo da sua vida e da sua doutrina evangélica no nosso século. Quase à imitação da sua precoce maturação espiritual, a sua santidade foi reconhecida pela Igreja no espaço de poucos anos. Com efeito, a 10 de Junho de 1914 Pio X assinava o decreto de introdução da causa de beatificação; a 14 de Agosto de 1921 Bento XV declarava a heroicidade das virtudes da Serva de Deus, pronunciando nessa ocasião um discurso sobre a via da infância espiritual; e Pio XI proclamava-a Beata a 29 de Abril de 1923. Pouco mais tarde, no dia 17 de Maio de 1925, o mesmo Papa diante de uma imensa multidão, canonizava-a na Basílica de São Pedro, pondo em evidência o esplendor das suas virtudes, assim como a originalidade da sua doutrina; e dois anos depois, a 14 de Dezembro de 1927, acolhendo o pedido de muitos Bispos missionários, proclamava-a, juntamente com São Francisco Xavier, Padroeira das missões.
A partir desses reconhecimentos, a irradiação espiritual de Teresa do Menino Jesus cresceu na Igreja e dilatou-se no mundo inteiro. Muitos institutos de vida consagrada e movimentos eclesiais, especialmente nas jovens Igrejas, escolheram-na como padroeira e mestra, inspirando-se na sua doutrina espiritual. A sua mensagem, muitas vezes sintetizada na chamada «pequena via», que não é senão a via evangélica da santidade para todos, foi objecto de estudo por parte de teólogos e cultores da espiritualidade.
Foram erguidos e dedicados ao Senhor, sob o patrocínio da Santa de Lisieux, catedrais, basílicas, santuários e igrejas em todo o orbe. O seu culto é celebrado pela Igreja Católica nos diversos ritos do Oriente e do Ocidente. Muitos fiéis puderam experimentar a força da sua intercessão. Muitos, chamados ao ministério sacerdotal ou à vida consagrada, especialmente nas missões e no claustro, atribuem a graça divina da vocação à sua intercessão e ao seu exemplo."
Vale a pena ler aqui a Homilia de JP II por ocasião da atribuição do título de Doutora à Santa Teresinha.

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